A DOCÊNCIA COMO CARREIRA PROFISSIONAL PARA O ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO
Resumo
Mudanças econômicas e sociais contribuíram para aumentar a procura pelo ensino superior no Brasil, passando de 8 milhões de matrículas em 2015. Acompanhando essa demanda, instituições de ensino e cursos foram criados, a Engenharia de Produção passou de 90 para 925 cursos de graduação, fato determinante para escassez de docentes na área, fazendo com que engenheiros de produção trocassem a indústria pelas salas de aula. No entanto, esses profissionais encontram dificuldades pois não foram capacitados para tal carreira, sendo deficientes na formação pedagógica. Baseado nisto, associado com o baixo número de pesquisas sobre o tema, este estudo teve como objetivo analisar as expectativas dos acadêmicos de Engenharia de Produção da UEM em relação à docência como carreira profissional, além de realizar um levantamento sobre as motivações e as dificuldades que o corpo docente enfrenta na profissão. O estudo foi desenvolvido por meio de questionários aos acadêmicos e aos professores do curso entre setembro e outubro de 2017. Participaram 94 alunos e 15 professores, de ambos os sexos e diferentes faixas etárias. Para 25,5% dos graduandos, a docência é uma possibilidade de carreira profissional, por diversos motivos, sendo um deles a remuneração; em relação ao corpo docente, ele é composto por professores jovens, mas com experiência e que já pensavam em seguir a carreira durante a graduação. Ambos pensam que um bom professor deve alinhar capacidade técnica com comportamento pessoal para um melhor aproveitamento da relação professor-aluno.
Palavras-chave
ensino; professor; questionário; graduação; uem.
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